Saiba tudo sobre a importância dos renders na arquitectura

Sílvia Cardoso – homify Sílvia Cardoso – homify
Renders 3D que parecem reais | Arquitectura, MIA arquitetos MIA arquitetos
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À contratação de um arquitecto estão inerentes várias vantagens. Entre as que mais se destacam, está a possibilidade de este profissional desenvolver o projecto em 3D através de um software próprio para o efeito. A produção de renders, que a evolução tecnológica veio permitir, é, actualmente, uma ferramenta de inegável importância para os ateliers de arquitectura que podem, assim, apresentar os projectos em detalhe e atrair mais clientes. Os renders vieram mesmo revolucionar e mudar o jogo nesta área (assim como na do design e da decoração) e os profissionais que não conseguem acompanhar e actualizar estas inovações acabam por perder terreno.

Na homify, publicamos vários artigos com imagens em render e até mesmo nós, que escrevemos todos os dias sobre o assunto e vemos centenas de projectos por ano, nem sempre percebemos, à primeira, se a imagem é renderizada ou real. Há renders tão pormenorizados e bem feitos que nos deixam na dúvida.

Para lhe provar que não estamos a exagerar, trazemos-lhe, hoje, os fantásticos projectos em 3D da MIA Arquitectos e aproveitamos para lhe explicar melhor as mais-valias de contratar um atelier de arquitectura que faça uso desta tecnologia.

Os renders: importantes para os arquitectos e importantes para os clientes

Nem todos os clientes conseguem imaginar como vai ficar uma sala, um quarto ou uma cozinha. É absolutamente normal que assim seja porque não foi para isso que estudaram. Aliás, até mesmo quem tem algumas noções de arquitectura e se interessa pelo tema pode ter dificuldade em visualizar como determinado ambiente vai ficar. E é aí que entram os renders que, não por acaso, são cada vez mais solicitados pelos clientes ou sugeridos pelos profissionais. Como bem explicam os arquitectos da MIA: do mesmo modo que é, para o cliente, uma excelente forma de saber o que está a 'comprar', também é, para o arquitecto, uma boa maneira de 'vender' o seu trabalho.

O cliente pode não conseguir visualizar as propostas dos arquitectos até mesmo se estas lhe forem apresentadas através de fotografias, moodboards, imagens de inspiração ou desenhos técnicos. Então, o ideal é apresentar-lhe uma fotografia digital que o aproxima ao máximo do resultado e lhe traz a possibilidade de pedir que sejam feitas alterações antes de, efectivamente, se executar o projecto. Deste modo, consegue-se economizar tempo e, claro está, recursos.

O realismo das imagens renderizadas

O realismo com que estas imagens são produzidas é, como já percebemos, o que torna esta ferramenta tão útil e importante. Quanto mais real e bem feito for o render, mais valorizado sairá o trabalho do arquitecto e melhor será a compreensão do espaço, em todas as suas vertentes, por parte do cliente.

No render, pode-se mostrar a conjugação de cores, os materiais, as texturas, a iluminação, o layout, e assim por diante. O cliente, quando confrontado com a imagem, pode aprovar ou pedir para ver outras opções. Imagine, por exemplo, que o arquitecto mostra uma sala com uma parede em betão aparente. Se o cliente não se identificar, pode pedir ao arquitecto que lhe mostre como ficaria aquela parede em madeira, em pedra ou em qualquer outro material. Na verdade, muitas vezes, os arquitectos já apresentam mais do que uma proposta e, depois, os clientes só têm que analisar e escolher aquela de que mais gostam.

O uso dos renders quando está em causa um projecto de vida

Esta ferramenta ganha ainda mais importância quando está em causa um projecto de vida como, por exemplo, a compra de um espaço para um restaurante ou uma moradia onde alguém se pretende fixar e, quem sabe, construir família. Quando se trata de uma modificação estrutural, a renderização é, igualmente, importante. Demolir uma ou mais paredes ou reposicionar uma janela podem ser alterações mais complexas do que, à partida, se possa pensar.

O processo: progressos e vicissitudes

Quando as pessoas decidem levar a cabo os projectos sem consultarem um arquitecto, há muitas coisas que podem correr mal. Aquilo que imaginam que vai ficar de uma certa forma, pode sair completamente ao lado e, depois, ser demasiado tarde para recuar ou, pura e simplesmente, não haver orçamento para se atenuar o estrago. Por estas e outras razões lhe dizemos que o investimento que a contratação de um arquitecto significa é larga e indiscutivelmente compensado.

A concorrência

Cabe mencionar que a concorrência criou programas de fácil manuseio pensado para as pessoas que não pretendem contratar este serviço. Todavia, a baixa qualidade das imagens geradas por estes programas pode comprometer sobremaneira um conceito que se está a trabalhar visto poder influenciar as cores ou as texturas e não transmitir a realidade dos materiais e a sua conjugação.

A importância que a criatividade tem neste processo

Depois, e como os arquitectos da MIA reforçam, não se pode menosprezar a importância que a criatividade tem no processo de criação de um render. Para o render ganhar forma é necessário que haja um conceito. Esse conceito não está descrito em livros nem se pesquisa na Internet. Pelo contrário, parte da imaginação do arquitecto que se compromete com o projecto e cujas ideias podem resultar de um frame de um filme, da parte da letra de uma música, das cores de um prato que provou num qualquer restaurante, de uma frase lida num livro, de uma viagem ou da conjugação de todas estas experiências. A inspiração está em todo o lado e os arquitectos procuram alimentá-la. De outra forma, estagnariam.

Não esqueçamos, também, que cada espaço é um espaço e cada cliente é um cliente. As sensações que um espaço desperta quando é visitado e as pretensões que o cliente tem para ele influem a execução do projecto. Todos estes elementos e informações se devem unir e articular para passarem de ideias abstractas a ideias concretas e bem estruturadas que, no fim, serão postas em prática à medida de cada cliente. É um processo bonito e interessante, mas que pode demorar uma semana ou várias. Um arquitecto – e qualquer outro profissional de uma área criativa – nem sempre está inspirado ou focado. O cliente deve entender que quando pede uma ideia ao arquitecto, não pode esperar, de imediato, uma resposta ou uma ideia brilhante que marcará o projecto. Pode acontecer. Os arquitectos podem, por exemplo, ter uma epifania ao visitar um local, mas também pode demorar mais do que pensamos, até porque uma ideia óptima pode não ser a melhor para o espaço em causa. Feitas as contas, diríamos que é sempre preferível estudar e analisar para, depois, se conseguir dar uma resposta consistente.

Da utopia para o papel

Alcançado um conceito sólido, passa-se da utopia para o papel. De acordo com os arquitectos da MIA, aplicar o conceito ao espaço é a parte mais difícil de elaborar um projecto. Esta etapa pode demorar entre quatro a cinco dias por espaço e envolve múltiplos factores, de todas as vertentes, para que tudo funcione.

Concretização e alterações

Quando os arquitectos chegam à conclusão de que está tudo perfeito, podem, enfim, criar as imagens tridimensionais para mostrar ao cliente. É nesta etapa que se começam a construir paredes, a colocar as luzes, as cores, os materiais e tudo o que faz um espaço ganham forma. É neste momento que o cliente começa a ter uma noção real do que se está a criar. Note-se que a criação de um espaço pode demorar alguns dias, sendo que cada imagem por ocupar, por completo, a tela do computador sem que seja possível ir adiantando outros espaços.

De seguida, vêm as alterações que podem ser requeridas pelo próprio projecto (há coisas que podem não estar a funcionar e que precisem de ser limadas) ou pelo cliente (que pode não concordar ou que tem constrangimentos orçamentais). As alterações podem ser feitas de forma relativamente rápida. Outras vezes há em que pode ser necessário começar do zero. Mesmo que isso possa parecer frustrante – e é, tanto para o profissional como para o cliente – faz parte do processo criativo e o mais importante é que tudo esteja perfeito depois de a obra estar concluída.

A importância de contratar um profissional

Para nós, é muito importante os leitores perceberem quão fundamental e complexo é o trabalho de um arquitecto, de um designer, de um decorador e de todos os outros profissionais envolvidos no projecto e na obra. É, também, por isso que insistimos amiúde neste assunto. Sendo certo que contratar um arquitecto implica um gasto que não está ao alcance de todas as pessoas, também não é menos verdade que se trata de um investimento altamente compensador a vários níveis. Gostar de arquitectura, ser criativo ou ter o amigo que sabe mexer em computadores não é nem nunca será a mesma coisa. Saiba mais sobre as vantagens de contratar um arquitecto.

Em baixo, deixamos-lhe os contactos da MIA Arquitectos, o atelier responsável pelas imagens aqui apresentadas e que teve a cortesia e o cuidado de nos explicar em detalhe a importância dos renders:

  • Morada: Rua do Raio, 301 6º andar sala 64 – 4710 – 923 Braga, Portugal
  • Contacto telefónico: +351 91 530 377 4 | Site: www.mia-arquitetos.com


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